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17 junho, 2015

Meditação sobre o Mundo Interior - Duas Edições


Meditação sobre o Mundo Interior
Alceu Amoroso Lima


Livro de 1955                                      Transcrição do livro de 1954
    143 págs                                                              89 págs


ORELHA do LIVRO

Eis um dos mais harmoniosos e dos mais profundos livros de quantos escreveu ALCEU AMOROSO LIMA, o grande crítico literário que se superou em filósofo autêntico e se realizou em líder intelectual, cuja influência é a maior já alguma vez exercida por um pensador em nossa pátria, pois se estende ao longo de quatro gerações e numa área de atividade que tudo compreende, desde a política e a economia até a vida espiritual mais intensa, a contemplação e a ação religiosa.

Meditações sobre o mundo interior não é livro feito de recortes e, se apareceu antes em jornal, foi sob a forma de capítulos, já elaborados dentro de um plano intencional de unidade. A obra está submetida a uma rota fielmente seguida e a um ritmo que se vai tornando cada vez mais intenso, à medida que as páginas se sucedem. De começo, o Autor fala-nos dos obstáculos que se antepõem, em nossos dias, à realização do mundo interior. São eles representados pelo liberalismo e a licenciosidade, duas corruptelas da verdadeira liberdade, que deve ser defendida como um dos bens supremos do nosso mundo interior; pelo moralismo, que se exprime na primazia das obras, na preeminência da operação sobre o ser, do Ethos sobre o Logos; pelo filosofismo, diminuição da filosofia sob a aparência de a elevar; pelo politicismo, que asfixia a vida interior, enquadrando o homem em instituições onipotentes como o Estado ou em limites instransponíveis como a Sociedade; e pelo economismo, que reduz o homem a um autômato, a uma coisa, a simples instrumento de uma coletividade.
A vitória contra semelhantes obstáculos só se obterá através da restauração dos direitos do mundo interior, o que depende de um tríplice condição: de uma reta concepção da divindade, que se oponha a um tempo, ao deísmo, ao panteísmo e ao ateísmo; da harmonia psicológica ou da sã hierarquia dos três momentos capitais de nosso contato com o mundo, tanto exterior como interior - a inteligência, a sensibilidade e a vontade; e do meio ou das condições que cercam o nosso corpo e o nosso espírito, o alheio, o outro, o não-eu, notas indispensáveis ao nosso perfeito movimento interior.
Estabelecidas assim as exigências para a expansão livre da vida de intimidade da pessoa. ALCEU AMOROSO LIMA fala dos fundamentos do mundo interior: o Silêncio, a Solidão e a Santidade. São os quatro capítulos centrais da obra, e os mais belos. Por isso, não lhe anteciparemos o conteúdo, a fim de que o leitor experimente, em plenitude o seu sabor.
Após referir-me às conseqüências da vida interior bem vivida - ela aguça a sensibilidade, alarga a inteligência e fortalece a vontade - o autor como que deixa transportar pela inspiração de algumas constantes de sua própria meditação, escrevendo, então, sobre a oposição presença-ausência, propriedade acidental do ser que a vida interior permite sentir, conhecer e querer, três capítulos que, por si só, bastariam para colocá-lo ao nível dos maiores filósofos de nosso tempo. E o tom de vivência e profundidade é mantido até o final da obra, mesmo quando, num esforço por retomar a exposição quase racional, ALCEU AMOROSO LIMA tenta expor, mas na verdade transmite ao leitor e faz que este viva com o autor a Sabedoria da vida interior a quatro dimensões: a evocação ou passado, a antecipação ou futuro, a profundidade ou meditação, a elevação ou prece.
Mas diríamos uma falsa idéia da obra se não acrescentássemos que é livro para todo gênero de leitores, qualquer que seja o grau de conhecimento de cada um, pois a cultura e a experiência que lhe servem de alicerce estão de tal modo assimiladas, que o prazer intelectual de sua leitura é superado pelo consolo e edificação que proporcionam as reflexões íntimas, as comparações, os exemplos da vida cotidiana, que entretecem suas páginas.
A verdade é que estas Meditações sobre o mundo interior desvendam-nos, sem que o autor de certo o procurasse ou o desejasse, o mistério do êxito de sua própria vida e da fecundidade de sua atuação. Quem soube, com tal minúcia e de modo tão amplo, descrever o mundo interior, sua natureza, suas condições, suas conseqüências, suas dimensões, seguramente já o realizou em si, através do Silêncio, da Solidão e da procura humilde, tenaz e constante da Santidade. E assim tem podido levar aos outros o fruto de sua intimidade com a Sabedoria.
~ *~
Í N D I C E
Explicação
Cap. 1º - Liberalismo
Cap. 2º - Moralismo
Cap. 3º - Filosofismo
Cap. 4º - Politicismo
Cap. 5º - Economismo
Cap. 6º - O Hóspede
Cap. 7º - Equilíbrio
Cap. 8º - O Meio
Cap. 9º - Silêncio - I
Cap. 10º - Silêncio - II
Cap. 11º - Solidão
Cap. 12º - Santidade
Cap. 13º - Consequências
Cap. 14º - Ausência
Cap. 15º - Presença - I
Cap. 16º - Presença - II
Cap. 17º - Sabedoria
Cap. 18º - Saudade
Cap. 19º - Futuro
Cap. 20º - Meditação
Cap. 21º - A Oração implícita 
Cap. 22º - A Oração explícita

Um comentário:

Unknown disse...

Deve ser lindo esse livro.

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