Lúcio Navarro
Livro de 1958 - 609 págs
A unidade da Igreja vem da própria essência da verdade. A verdade é essencialmente una. A sua realidade necessariamente impõe a adesão da nossa inteligência e do nosso coração. Os princípios ontológicos da nossa razão impõem a permanência da unidade da verdade, em qualquer terreno em que ela se situe. Por isso mesmo, a verdade foge ao relativismo e à dependência. É ela independente do tempo, do espaço e dos homens. Pois, na realidade, a que se reduziria, se ela devesse submeter-se ao capricho dos homens, às modificações dos momentos históricos ou dos lugares do espaço?