J.C.M. Colombo
Livro de 1949 - 109 págs
1890 - 1902 |
É certo que no martírio de Maria Teresa Goretti brilhou em primeiro plano e, sobre todas as coisas, a PUREZA.
Não obstante, nela e com ela triunfaram também outras virtudes cristãs. Porque nessa pureza existia a primordialíssima e significativa virtude do completo domínio do espiritual sobre o material. Em seu supremo heroísmo, que não foi improvisado, houve um amor terno e dócil, obediente e ativo, para com os seus pais. Havia em suas duras tarefas quotidianas, um constante sacrifício, uma pobreza aceita de modo evangélico e alentada pela fé na providência do Céu. Ali estava a religião professada com profunda convicção, sempre com o desejo de melhor entendê-la, tida como tesouro da vida e constantemente alimentada pela chama da oração. Abrigava-se naquele peito o ardente desejo de Jesus Eucarístico. Finalmente, abrigava Maria a coroa da caridade, do heróico perdão, concedido a seu assassino. Isso tudo constitui aquele ramo de flores do campo, rústicas, porém tão queridas de Deus, que adornou o branco véu de sua primeira comunhão e, pouco depois, do seu martírio.
Retrato oficial de Santa Maria Goretti reconhecido por sua mãe como sendo semelhante à ela |
seminaristas e fiéis correm até a Praça de São Pedro |
Sua Santidade Pio XII preside a canonização de Santa Maria Goretti na Basílica de São Pedro, junto da Cátedra Petrina. |
Corpo Incorrupto de Santa Maria Goretti.
Foi canonizada em 1950 e Alexandre esteve
presente em sua canonização.
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Mãe de Maria, à esquerda, com Alessandro Serenelli.
Depois de muita hesitação, ela concordou em ser
fotografada com o criminoso arrependido.
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