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30 novembro, 2012

Rezemos sempre pelas pobres almas que padecem no Purgatório

Mons. José Basílio Pereira
 livro de 1943 - 108 págs
(Transcrito por Carlos A. R. Júnior)



"Santa Brígida viu, um dia, ante o So­berano Juiz, uma alma do Purgatório, que estava trêmula e confusa e a quem era intimada que declarasse publicamente os pecados que não tinham sido seguidos de penitência suficiente e que lhe haviam me­recido a punição que sofria.
A alma exclamava com uma voz que cortava o coração: Infeliz de mim, infeliz! — e em soluços, fazia a enumeração de tudo o que a manchava e prendia tão longe do Céu.
Não reproduziremos essa visão, mas dela extrataremos a relação das principais faltas que, como vermes roedores, torturam uma pobre alma do Purgatório.
«Perdi meu tempo, esse tempo bem pre­cioso do qual todos os momentos podiam servir para expiar meus pecados, praticar uma virtude, merecer o Céu: eu o perdi em conversações fúteis, em ocupações banais e sem objeto, em leituras recrea­tivas demasiado prolongadas; — é por isso que sofro!
Esqueci por negligência minhas penitên­cias sacramentais: as fiz mal por dissipação, e aceitei-as sem espírito de fé: — é por isso que sofro!
Caí em murmurações contra meus supe­riores, meu confessor, meus parentes; mur­murações leves, sem dúvida, mas partidas do amor próprio magoado, da falta de res­peito, do ciúme; — é por isso que sofro!
Consenti em pensamentos de vaidade a respeito do trajar, sobre os acessórios da casa, acerca de predicados de família; vesti-me com orgulho, segui as modas com ostentação, afetei um asseio exagerado; — é por isso que sofro.
Eu me proporcionei, sem nenhuma ne­cessidade, pequenas sensualidades durante minhas refeições e fora delas, num viver voluptuoso e descuidado, num zelo exces­sivo do bem estar, no abuso do descanso corporal, na fuga de tudo que natural­mente modificaria os sentidos;— é por isso que sofro!
Em conversação, atirei ditos espirituosos com o fim de ser elogiado, apreciado, distinguido, e para brilhar mais que os outros; — é por isso que sofro!
Faltei à caridade que me chamava em socorro do próximo: faltei à caridade, deixando de o consolar, de o defender, de o aconselhar ao bem; conservando volun­tariamente um pequeno pensamento de rancor, de inveja; — é por isso que sofro!
Omiti por negligência e incúria muitas comunhões que me eram permitidas: fui remisso em minhas devoções, pouco apli­cado em meu terço e na oração; — é por isso que sofro!»
Meu Deus! como estas confissões me instruem!"

O SANTO DE AUSCHWITZ

Assim dizia São Maximiliano Kolbe:

"De muito boa vontade oferecemos leituras gratuitas a todos aqueles que não possam oferecer nada para esta obra, mesmo privando-se um pouco."

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