Santo Agostinho
Edição de (?) - 37 págs
A REGRA adaptada à vida matrimonial é um "vademecum", uma espécie de roteiro fácil de ser entendido e breve para poder ser lido com frequência. Seu conteúdo será excelente tema de meditação diária, de leitura espiritual e de exame a dois em tempos dedicados à reflexão e oração.
O TRATADO SOBRE O MATRIMÔNIO, escrito no ano 401, teve como finalidade contestar os ataques que o monge Joviniano fez naquela época à virgindade. Complemento do mesmo é o livro "Sobre a Santa Virgindade" no qual Santo Agostinho canta as excelências da virgindade, fazendo sua apologia.
Não foi apenas nele que o Santo abordou o tema matrimonial. Além desta obra, escreveu "Sobre as Uniões Adulterinas", "Do Matrimônio e da Concupiscência" a referiu-se ainda ao matrimônio em outros escritos como no "Concordância entre Mateus e Lucas sobre a Genealogia do Senhor".
No livro "De Genesi ad Literam" encontra-se o texto tido tradicionalmente como norma da instituição matrimonial. O bem matrimonial descansa no tripé da fidelidade, dos filhos e do sacramento. A fidelidade exige que se mantenha incólume a fé prometida a que o vinculo conjugal nao se quebrante, prevaricando com outro ou outra.
Os filhos exigem ser recebidos com amor, criados e sustentados com diligência e bondade e educados religiosamente.
O sacramento jamais permite a separação e se esta acontecer nenhum dos cônjuges poderá contrair novo matrimônio, em vida do outro, mesmo que seja para conseguir descendência.
Estes três pontos constituem a norma do matrimônio, no qual se dignifica a fecundidade da natureza e se domina a depravação da incontinência.
O sermão está dividido em 13 capítulos, O capítulo 9 é o que trata sobre a repressão aos adúlteros e ao crime dos fornicadores. Serve como complemento ao Bem do Matrimônio.
Pe Pablo Luna OSA