Con. Hilário Wijten O Prem.
Livro de 1955 - 176 págs
Cada vez
mais se propaga em nossa terra esta modalidade de renascença religiosa que se
designa pelo nome de “movimento litúrgico”.
Foi
durante o pontificado de S. Pio X que o movimento litúrgico tomou novo impulso.
O Sumo Pontífice, ciente da quase completa ignorância da Liturgia, pelo povo, e
convencido da necessidade de difusão desse ensino, escreveu aos diretores de
seminários e colégios que se esforçassem mais em matéria de religião, unindo
intimamente a Liturgia à prática religiosa e fazendo reviver no espírito dos
alunos o sentido do simbolismo, das cerimônias e dos textos sagrados.
E,
falando a toda a cristandade, no “motu proprio” de 21 de Novembro de 1903,
disse o mesmo Sumo Pontífice Pio X: “Pois é o nosso mais ardente desejo que o
espírito verdadeiramente cristão renasça e se conserve entre os fiéis; é
preciso zelar pela santidade, pelo respeito e pela dignidade do templo, onde
eles se reúnem para adquirir este espírito na sua fonte principal e
indispensável, a saber: a participação ativa dos mistérios sacrossantos, da
oração pública e solene da Igreja”.
Essas
palavras do sumo pontífice contêm a mentalidade que guia o movimento litúrgico
bem compreendido.
Para que
o movimento litúrgico atinja o fim tão expressamente exposto pelo Papa, é dever
dos superiores e diretores dar uma séria educação litúrgica aos jovens levitas
dos seminários e aos alunos dos colégios.
Pio XI,
na “Constituição apostólica”, do dia 28 de Dezembro de 1928, diz: “A Liturgia,
com efeito, é coisa sagrada. Por ela nos elevamos a Deus, com quem nos unimos;
perante ele, professamos nossa fé, cumprimos o grande dever de reconhecimento,
pelos benefícios e socorros que nos concede e de que precisamos perpetuamente.
Daí se
origina certa conexão entre o dogma e a liturgia, entre o culto cristão e a
santificação do povo. O Papa Celestino I considerava que se exprime a regra de
fé nas venerandas fórmulas da liturgia. As leis da oração, dizia ele,
determinam as leis da fé, pois, quando nas santas assembleias os ministros
exercem suas funções, em virtude da delegação que receberam, defendem, diante
da clemência divina, a causa do gênero humano, rezam e suplicam com a Igreja
inteira que com eles une seus gemidos”.
ÍNDICE
Capítulo
I - A Liturgia
Capítulo
II - Histórias das Liturgias
Capítulo
III - Generalidades da Liturgia
Capítulo
IV - O Ano Litúrgico
Capítulo
V - A Liturgia da Missa
Capítulo
VI - O Divino Ofício
Capítulo
VII - Liturgia do Sacramentos
Capítulo
VIII - Os Sacramentais