06 fevereiro, 2013

Liturgia

Con. Hilário Wijten O Prem.
Livro de 1955 - 176 págs



INTRODUÇÃO

Cada vez mais se propaga em nossa terra esta modalidade de renascença religiosa que se designa pelo nome de “movimento litúrgico”.
Foi durante o pontificado de S. Pio X que o movimento litúrgico tomou novo impulso. O Sumo Pontífice, ciente da quase completa ignorância da Liturgia, pelo povo, e convencido da necessidade de difusão desse ensino, escreveu aos diretores de seminários e colégios que se esforçassem mais em matéria de religião, unindo intimamente a Liturgia à prática religiosa e fazendo reviver no espírito dos alunos o sentido do simbolismo, das cerimônias e dos textos sagrados.
E, falando a toda a cristandade, no “motu proprio” de 21 de Novembro de 1903, disse o mesmo Sumo Pontífice Pio X: “Pois é o nosso mais ardente desejo que o espírito verdadeiramente cristão renasça e se conserve entre os fiéis; é preciso zelar pela santidade, pelo respeito e pela dignidade do templo, onde eles se reúnem para adquirir este espírito na sua fonte principal e indispensável, a saber: a participação ativa dos mistérios sacrossantos, da oração pública e solene da Igreja”.
Essas palavras do sumo pontífice contêm a mentalidade que guia o movimento litúrgico bem compreendido.
Para que o movimento litúrgico atinja o fim tão expressamente exposto pelo Papa, é dever dos superiores e diretores dar uma séria educação litúrgica aos jovens levitas dos seminários e aos alunos dos colégios.
Pio XI, na “Constituição apostólica”, do dia 28 de Dezembro de 1928, diz: “A Liturgia, com efeito, é coisa sagrada. Por ela nos elevamos a Deus, com quem nos unimos; perante ele, professamos nossa fé, cumprimos o grande dever de reconhecimento, pelos benefícios e socorros que nos concede e de que precisamos perpetuamente.
Daí se origina certa conexão entre o dogma e a liturgia, entre o culto cristão e a santificação do povo. O Papa Celestino I considerava que se exprime a regra de fé nas venerandas fórmulas da liturgia. As leis da oração, dizia ele, determinam as leis da fé, pois, quando nas santas assembleias os ministros exercem suas funções, em virtude da delegação que receberam, defendem, diante da clemência divina, a causa do gênero humano, rezam e suplicam com a Igreja inteira que com eles une seus gemidos”.

ÍNDICE

Capítulo I - A Liturgia
Capítulo II - Histórias das Liturgias
Capítulo III - Generalidades da Liturgia
Capítulo IV - O Ano Litúrgico
Capítulo V - A Liturgia da Missa
Capítulo VI - O Divino Ofício
Capítulo VII - Liturgia do Sacramentos
Capítulo VIII - Os Sacramentais

O SANTO DE AUSCHWITZ

Assim dizia São Maximiliano Kolbe:

"De muito boa vontade oferecemos leituras gratuitas a todos aqueles que não possam oferecer nada para esta obra, mesmo privando-se um pouco."

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