29 setembro, 2011

Nossa Senhora da Divina Providência

História


O quadro de Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, venerado numa capela da Igreja de São Carlos ai Catinari, em Roma, é uma tela a óleo de Scipione Pulzone, pintor renascentista da Escola de Rafael e que viveu no século XVI, entre 1550 e 1598. Representa a Virgem Maria, trazendo em seus braços um menino, que seria Jesus. Mas, observe que, diferente de Maria, o menino que ela segura nos braços não possui a auréola na cabeça, símbolo de santidade. Será que o artista quis, intencionalmente, dizer que ali está a humanidade, pela qual Maria intercede junto à Divina Providência? Pulzone era essencialmente religioso e sua alma de artista e de homem santo conseguiu retratar em sua obra um momento de êxtase da ternura maternal. Ao pintar o quadro, destinado a uma família romana, jamais imaginou que se tornaria objeto de tamanha devoção dos cristãos.
Então, é Maria que intercede à Divina Providência pelas nossas necessidades e nos leva em seus braços.

NOSSA SENHORA MÃE DA DIVINA PROVIDÊNCIA - PROVIDENCIAI!

* * *
A devoção a Nossa Senhora, com o título de Mãe da Divina Providência começou, verdadeiramente, lá pelo início do século XVII. Conta a História que nessa época havia duas casas em Roma, pertencentes aos padres Barnabitas. Uma, na Praça Colonna, dedicada a São Paulo, e a outra, na Praça Catinara. Atendendo a uma ordem do Papa Alexandre VII, que desejava ampliar a Praça Colonna, a igreja de São Paulo deveria ser demolida. Preocupados com um belo afresco de Maria, existente na igreja, os padres pediram ao arquiteto responsável pela demolição que preservasse o afresco, transportando-o com cuidado para a nova residência. Muito comuns na Itália, os afrescos são grandes quadros murais, pintados sobre gesso, ou argamassa. Grandes Mestres da arte medieval, renascentista e barroca utilizaram essa técnica, como Michelângelo e Rafael, por exemplo. Apesar do cuidado, o afresco foi destruído ao ser transportado para seu lugar definitivo. O arquiteto, tentando compensar a tristeza dos padres pela perda do imenso quadro, doou uma obra do pintor Scipione Pulzone, que pertencia a seu acervo. Tratava-se de um quadro de Maria, segurando nos braços um menino. Mal sabia ele o imenso tesouro espiritual que trazia aquele pequeno quadro, medindo apenas 54 x 42 cm. Inicialmente, o quadro fora colocado na capela interna dos padres, na nova casa. Aquela imagem de Maria ainda não tinha um nome.
Os padres Barnabitas empreenderam, então, a grandiosa obra da construção de uma igreja em honra a São Carlos Borromeu, Arcebispo de Milão, canonizado em 1610. São Carlos havia sido grande amigo e incentivador da Ordem dos Barnabitas. Após 15 anos de obras, os recursos começaram a faltar e ainda havia muita coisa a fazer. O superior da comunidade, Padre Brás Palma, decidiu, então, fazer uma peregrinação a pé até o Santuário de Nossa Senhora do Loreto (onde existe a pequena casa em que viveu a Sagrada Família, após sua volta do Egito). Ele tinha a certeza de que sua oração seria atendida e conseguiria recursos para terminar a obra.
Retornando a Roma, procurou o Cardeal João Batista Lenie, solicitando ajuda para a construção da imensa igreja, mas o Cardeal informou que seus recursos já estavam comprometidos com outras obras. Padre Palma não desanimou e  redobrou suas orações, insistindo junto a Maria Santíssima, na convicção de que ela deveria ser sua Providência. No ano seguinte, 1627, faleceu o Cardeal Lenie e seus funerais foram realizados na igreja inacabada, dedicada a São Carlos, no dia 4 de novembro, dia de sua festa. Mas, ao ser aberto o testamento do cardeal, qual não foi a surpresa dos Barnabitas: o Cardeal deixara boa parte de seus bens para o acabamento das obras da igreja de São Carlos Borromeu!
A história continuou, já no século XVIII. Em 1732, Padre Pietro Maffetti, pároco de São Carlos, teve a idéia de colocar uma réplica do quadro de Nossa Senhora num local onde pudesse ser vista e venerada pelos fiéis. Ele encarregou outro artista, o Irmão Barnabita Pietro Valentini, de fazer uma reprodução do original. No dia 12 de julho de 1732, o quadro foi colocado num pequeno corredor, que servia de passagem aos religiosos ao se dirigirem do convento à igreja. Sob o quadro, Pe. Maffetti mandou escrever o título: "Mater Divinae Providentiae", Mãe da Divina Providência. A partir daí, a imagem de Maria passou a ter um título, cuja origem é explicada pelas Irmãs Angélicas de São Paulo, num livreto da Congregação:

“No ano de 1633, morreu, com fama de santidade, no Mosteiro de São Paulo, em Milão (Itália), Angélica Joana Visconti Borromeu, prima de São Carlos Borromeu, que foi Priora do Mosteiro; tinha grande amor à Mãe de Deus e plena confiança em sua proteção. Na mesma época, a Angélica Luísa Mariana Gonzaga escreveu a vida da Madre. Conta que as Angélicas realizavam "uma solene procissão, para homenagear e glorificar a Doce Soberana, Mãe da Divina Providência, sem a qual não se pode obter socorro ou graças celestiais, tudo passando por suas mãos..." (Vida Venerável da Madre Angélica Joana Visconti Borromeu, 1635). Essa procissão era feita no 6º Domingo de Pentecostes, cuja oração era:   Ó Deus, cuja Providência... (ver 9º Domingo do tempo comum). 

Havia uma imagem que representava Maria, com o Menino Jesus, e era venerada como Mater Divinae Providentiae. Encontrava-se no corredor do claustro, entre a cela da Priora e a dispensa. Não ficava distante do confessionário e do coro, onde as Monjas ouviam as pregações. A Ela eram atribuídas muitas graças alcançadas. Historicamente, desde 1613, os padres Barnabitas tinham decidido colocar na torre dos sinos da igreja de São Paulo, em Bolonha, uma estátua da Virgem, com o título de “Virgem Bem-Aventurada da Divina Providência”. 

Voltando à história da casa dos Padres Barnabitas, em pouco tempo, o corredor onde estava exposta a cópia do quadro ficou pequeno, devido ao grande número de fiéis que acorriam para venerar a Bem-Aventurada Virgem. O Superior Geral dos Barnabitas na época, Pe. Mário Maccabei, mandou transformar o local em uma capela, inaugurada em 28 de junho de 1742. O grupo de fiéis foi aumentando e se transformou em Confraria, aprovada pelo papa Bento XIV, em 25 de setembro de 1744. O Papa Gregório XVI a elevou à categoria de Arquiconfraria, no dia 16 de julho de 1839. Muitos papas, reis e príncipes se inscreveram na Arquiconfraria, mas quem mais se distinguiu pelo zelo e devoção foi o papa Pio IX, que freqüentava a Igreja de São Carlos. Em novembro de 1888, por um decreto do Cabido Vaticano, a imagem foi solenemente coroada, incentivando, assim, sua veneração sob o título Mãe da Divina Providência. A atual Capela de Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, na Igreja de São Carlos ai Catinari, foi inaugurada em 1848.
De acordo com o Calendário Eclesiástico de 1914, sua festa passou a ser definitivamente celebrada no sábado, antes do terceiro domingo do mês de novembro, como é feita até hoje nas igrejas e capelas que a veneram como Padroeira.

(Texto baseado na Formação apresentada pelo Padre Barnabita João Parreira, exibida no Programa “Momento do Amigo”, da Rádio Catedral, em novembro de 2007)
Fonte


TERÇO DA PROVIDÊNCIA

No início: Credo

Contas grandes: “Mãe da Divina Providência: Providenciai!”

Contas pequenas: “Deus provê, Deus proverá, Sua misericórdia não faltará!”

Oração: “Vinde, Maria, chegou o momento. Valei-nos agora e em todo tormento. Mãe da Providência, prestai-nos auxílio, no sofrimento da terra e no exílio. Mostrai que sois Mãe de Amor e de Bondade, agora que é grande a necessidade. Amém.”

27 setembro, 2011

Desprender o nosso coração

Edição de (?) -140 págs

Fonte

“Libertarmo-nos dos laços egoístas e parciais que nos prendem às criaturas, desprendermos o nosso coração do que é temporal e efêmero espiritual. O conhecimento angustiante da nossa miséria arranca-nos às satisfações de uma hora para nos fazer desejar a plenitude divina. “Aquele que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede, mas a água que eu lhe der virá a ser nele uma nascente de água a jorrar para a vida eterna” 

25 setembro, 2011

Contemplações Evangélicas - Pe, Lombaerde



Fonte
Os Pródromos do Calvário
Contemplações Evangélicas
Pe. Júlio Maria de Lombaerde, S.D.N.
Edição de 1934 - 565 págs

Clique aqui para ver o
publicado anteriormente no blog


(Nota do blog: Infelizmente o P. Julio Maria de Lombaerde faleceu antes de concluir todos os volumes das "Contemplações Evangélicas" que pretendia)


Carta de sua excia. Revma. D. Carloto da Silva Távora – 
Preclaro Bispo de Caratinga

            Meu caro padre Júlio Maria

24 setembro, 2011

Coleção "Vozes em Defesa da Fé" - Caderno 33

História de uma Instituição Controvertida
Pe. José Bernard, SJ.
Transcrição do livro de 1959 - 32 págs


INTRODUÇÃO

Uma das acusações que sem cessar se levantam contra a Igreja Católica é a de ter terrorizado os povos cristãos pela "sinistra instituição da Inquisição". As incriminações proliferam em meio de uma ignorância histérica quase completa. Sem conhecimento de causa fala-se de inocentes perseguidos, prisões, torturas, fogueiras... Só a palavra Inquisição incute misterioso terror.
Nos nossos estudos sobre Galileu Galilei, condenado pela inquisição Romana, sentimos a necessidade de aprofundar e esclarecer os conhecimentos sobre o órgão jurídico que tomou em mão o caso do célebre pisano (Ver: Galileu Galilei à luz da História e da Astronomia. Editora Vozes).
Muitas vezes até é ignorado o fato de ter sido a Inquisição um tribunal, e é este o caráter que lhe dá a grande impopularidade. Qualquer tribunal de justiça é odiado pelos criminosos, receando pelos cidadãos honrados que se sentem difamados quando citados pelo juiz; finalmente, por falsos sentimentos humanitários, são difamadas as sentenças judiciárias como desumanas, esquecendo-se que qualquer sanção das leis deve ser dura, para intimidar os malfeitores e proteger os inocentes, e as sanções que os nossos antepassados julgavam necessárias eram realmente duras e hoje incompreensíveis. Foram estas as razões que geraram contra a Inquisição a atmosfera de ressentimento e repulsão, fomentada por propaganda malévola e favorecida pela incompreensão das suas finalidades e efeitos salutares.
A aversão contra o espetro sinistro do tribunal da fé é tão geral, que os próprios católicos, fiéis à sua Igreja, dela participam, influenciados por uma constante propaganda maliciosamente tendenciosa. Muitos confundem a imutabilidade do dogma católico com a disciplina eclesiástica. Considerando a Igreja como imutável, afirmam estar ela ainda hoje nas mesmas disposições como em séculos passados, e pronta para perseguir os dissidentes com torturas e fogueiras. Tais acusadores não sabem distinguir o essencial do acidental. Sabemos que o islamismo, fiel às doutrinas de Maomé, considera da sua essência submeter todo o mundo a ferro e fogo. Ainda recentemente os ulemás do Paquistão se opuseram a uma constituição favorável a adeptos de outras religiões, declarando que o mundo islâmico continua ainda hoje em pé de guerra com todos os infiéis. A propagação da Igreja Católica é também uma característica essencial e imutável, mas processa-se por meios persuasivos. A sua defesa contra os hereges, e em particular a modalidade desta defesa incorporada na Inquisição, é um ato disciplinar e acidental, sujeito a variações e ab-rogações. Na sua disciplina a Igreja se adapta às circunstâncias do lugar e do tempo. Ninguém pensa mais em restaurar a Inquisição e menos ainda seus métodos. Estes pertencem definitivamente ao passado.
Não é fácil remediar a ignorância que reina sobre este assunto de dificílima explicação. Raros são os autores católicos que ousam abordá-lo, desesperando desde o início de poder introduzir o leitor num mundo completamente alheio ao nosso, incompreendido até por muitos historiadores. "Para compreender a Inquisição, é preciso formar-se uma alma ancestral" (Dictionnaire de Théologie Catholique).
As linhas que seguem não pretendem dar um conspecto histórico completo, mas só auxiliar, na medida do possível, a compreensão daquele fenômeno histórico. A disposição da matéria obedece a este intuito. Algumas repetições foram inevitáveis. Começamos com algumas explicações e ponderações preliminares.
Cumprimos ainda com o grato dever de agradecer ao Pe. Dr. Frederico Laufer, S. J., Professor da História Eclesiástica, a valiosa colaboração e orientação.



__________
OBS.: Agradeço ao leitor Ricardo pelo envio deste arquivo. Que Nossa Senhora  lhe recompense a generosidade de transcrever este livro para que muitas almas tivessem acesso!

23 setembro, 2011

23 de Setembro - Santo Padre Pio de Pietrelcina


Clique no título e ouça o áudio original, em Italiano, e acompanhe abaixo a tradução em Português

Fonte
“Que Jesus e Maria sejam sempre louvados!
Jesus nos disse no Evangelho que o prêmio é destinado não a quem começa bem, nem a quem continua no caminho do bem por um certo tempo, mas a quem persevera até o fim.
Portanto, quem começou, procure perseverar sempre melhor. Quem está prosseguindo, procure chegar até o fim. E, quem desgraçadamente não começou ainda, ponha-se no caminho correto.
Esforcemo-nos todos em perseverar.
Sei que é uma tarefa bastante difícil. Porém, com o exemplo dos santos e com o auxílio da Virgem Santíssima, a graça de Deus, que está sempre pronta para quem a procura, nunca nos faltará.Por isso, revistamo-nos de constância, de paciência e de perseverança.
E, então, se verificará em nós aquilo que o próprio Jesus nos disse no Evangelho: “Aquele que persevera até o fim, esse se salvará!”
Desejo a todos uma boa noite, cheia de graças e de bênçãos.
E uma benção muito especial não somente a vocês, mas a todos aqueles que estão nos seus corações; especialmente às suas famílias e as pessoas a quem vocês querem bem.
Mas, de modo especial, uma benção aos pobres doentes e aos sofredores.
Que o Senhor infunda neles coragem e perseverança, e lhes dê saúde.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Que Jesus e Maria sejam sempre louvados!”


23 de Septiembre - San Padre Pío de Pietrelcina

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Ajude Este Apostolado contribuindo com cualquier valor,
NUESTRA SEÑORA te bendiga!

Pensamientos del Padre Pío
Extracto del libro - 22 págs
(No se muestran competos los libros cuyos derechos de autor están vigentes)
Ultima messa del Santo Padre Pío

"Solo quiero ser un fraile que reza..."
"Reza, espera y no te preocupes. La preocupacion es inutil. Dios es misericordioso y escuchara tu oracion...... La oracion es la mejor arma que tenemos; es la llave al corazon de Dios. Debes hablarle a Jesus, no solo con tus labios sin no con tu corazon. En realidad, en algunas ocaciones debes hablarle solo con el corazon.."                                                                             Padre Pío

En este video tiene los mejores pensamientos de este gran Santo protector:  Padre Pío de Pietrelcina



22 setembro, 2011

Grito de Alarme

Pe. Elias Maria Gorayeb, M.L.M.
Transcrição do Livro de 1952 - 18 págs


O FIM DESTA PUBLICAÇÃO

   Se alguém observa um edifício em chamas fica com o dever de pedir socorro dando “grito de alarme”.
   O namoro de hoje com o seu desenfreio, é esse fogo feroz, que está devorando o coração da Mocidade moderna, encaminhando-a para a degeneração do Futuro, levando também com ela a sociedade, e mesmo a Pátria, a um fim deplorável.

20 setembro, 2011

A Igreja e a Escravidão no Brasil

James Balmes
Adendo José Geraldo Vidigal de Carvalho 
1988 CENTENÁRIO DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL
Transcrição da eEdição de 1988 - 71 págs


Livro de grande relevância para quem quer conhecer melhor como a Igreja Católica lidou com a questão da escravização de homens e mulheres, cristãos ou pagãos, negros ou brancos. Com argumentos e fatos históricos, o autor - Jaime Balmes - faz uma verdadeira exposição acerca desse tema totalmente embasado na Filosofia Perene e no Magistério Católico. Contém um apêndice documental. 

19 setembro, 2011

“Vão aparecer modas que ofenderão muito o meu Divino Filho”


D. Giuseppe Tomaselli
Transcrição do texto de 1966 - 6 págs
Traduzido do italiano pelo Prof. João Carlos Cabral Mendonça



"Ó mulher mundana,
que perdeste o pudor e
te apresentas ao público
sem te envergonhar,
por que ages assim?"
(D. Giuseppe Tomaselli).

   "Na igreja o teu corpo que comunga se torna um Tabernáculo, e fora da Igreja, ao longo das ruas, nos pontos de encontro, na praia e em casa, o teu corpo se torna instrumento de Satanás, incentivo do mal.

18 setembro, 2011

Pais e Educadores

pelo Venerável D. Antônio Maria Claret
Arcebispo Demissionário de Santiago de Cuba,
Fundador da Congregação dos Filhos do Coração de Maria
Transcrito do original de 1911 - 22 págs


Introdução

   Meu amado irmão em nosso Senhor Jesus Cristo. Por seres casado e pai de família, chamas-me a atenção mais do que qualquer outro homem; pois que, se cumpres bem os teus deveres, não somente serás feliz, como também farás felizes os teus filhos, e até os teus compatriotas participarão da tua felicidade; mas, se, pelo contrário, não cumpres com as tuas obrigações, se és omisso e descuidado, serás desgraçado com tua família, e muito mais longe se estenderão as tuas desgraças: - Assim é que São João Crisóstomo atribui a ruína e a perdição espiritual e temporal dos povos aos pais de família, por não cumprirem com os seus deveres.
   Por isso, do mesmo modo que um hortelão (agricultor) zeloso emprega todo o sentido e todo cuidado na escolha dos melhores galhos para enxertá-los, afim de que suas árvores com o tempo produzam frutos especiais e saborosos, assim eu procuro com esmero escolher os melhores conselhos para incutí-los no coração dos pais de família, afim de que venham a produzir mais tarde preciosos frutos de santidade e de bons exemplos, que tomados pelos filhos, tornem-se estes bem educados e perfeitos imitadores das virtudes paternas, donde se forme uma sociedade verdadeiramente cristã, redundando tudo em proveito próprio e na maior glória de Deus, que é o meu principal intuito.


OBS.: Agradeço ao Ir. Francisco pela generosidade de enviar este arquivo transcrito com  excelentes conselhos de Santo Antônio Maria Claret para os pais de família. 
Que São José o abençoe sempre e também aos lares verdadeiramente católicos que procuram, em tudo, imitar a Sagrada Família!

14 setembro, 2011

Coleção "Vozes em Defesa da Fé" - Caderno 37 - Reformatado

Pe. José Bernard, S.J.
Vozes em Defesa da Fé - Caderno 37
Livro de 1961 - 72 pags


PREFÁCIO

Uma donzela de 19 anos enche do admiração a quantos apreciam a verdadeira grandeza humana. Não é nenhuma  "estrela" do cinema que, talvez sem personalidade própria, só sabe representar outras personagens. Joana d'Arc, a Donzela ou Virgem de Orleans, não representou, mas viveu seu próprio drama no qual, inabalável e invicta, foi  merecedora de glória imortal.

O SANTO DE AUSCHWITZ

Assim dizia São Maximiliano Kolbe:

"De muito boa vontade oferecemos leituras gratuitas a todos aqueles que não possam oferecer nada para esta obra, mesmo privando-se um pouco."

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