![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrHPBllxVH-P2jREJNQSU2A6aOPjYh9D_zN_ENZzF2Hm5xrXG4O-9IY03QGHqhf-e0pkpqAbaAHjWhRbquIjktDdKWbCgk6iJJLP7LcKlsF9pt2-E5XgbaedGZW3dTmh7e9QkzB8rEeJU/s1600/%255B002911%255D.png)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrHPBllxVH-P2jREJNQSU2A6aOPjYh9D_zN_ENZzF2Hm5xrXG4O-9IY03QGHqhf-e0pkpqAbaAHjWhRbquIjktDdKWbCgk6iJJLP7LcKlsF9pt2-E5XgbaedGZW3dTmh7e9QkzB8rEeJU/s1600/%255B002911%255D.png)
pelo Pe. Theodoro de Almeida, C.O.
Edção de 1902 - 278 págs
PRÓLOGO
Tudo este mundo é um vale de lágrimas e de misérias: nascemos chorando, e chorando morremos; e enquanto não acabamos a vida, sempre temos motivos que nos obrigam a chorar.
Por uma parte, se servimos o mundo e as nossas próprias paixões, ordinariamente acontece que, desenganados com repetidos desgostos, entre mil lágrimas e queixas confessamos, que este mundo é um tirano insuportável: então conhecemos por experiência que as nossas paixões são como víboras venenosas, as quais, quanto mais alimentamos no próprio seio, tanto mais ferozes se fazem para nos morderem e para nos introduzirem no coração um insuportável fel de amargura.