17 setembro, 2016

O Poder do Sumo Pontífice


Egídio Romano
Edição de 1989 -  240 págs


Orelhas do Livro

Egidio Romano (=1247-1316) é o mais "metafísico” de todos os filósofos políticos da Idade Media. Aluno de Tomás de Aquino. preceptor de Filipe o Belo, superior geral dos Agostinianos, arcebispo primaz da  Aquitânia e conselheiro de Bonifácio VII viu-se envolvido pelos acontecimentos da época. Sobre o Poder Eclesiástico é sua tomada de posição na querela entre Bonifácio VII e Filipe o Belo. Ao rei, de um lado, interessava a afirmação da autonomia do poder temporal ante o espiritual e o reconhecimento da soberania de cada reino dentro de suas próprias fronteiras. De outro lado, no final de um período imperial, que se iniciara com Gregório VII e passara por Inocêncio III, Gregório IX e Inocêncio IV, o papa pretendia reafirmar o primado absoluto do próprio poder, situando a autoridade civil como mera executora de ofícios, para os quais fora instituída pela autoridade religiosa. Abraçando decididamente a causa pontifícia. Egídio compôs uma obra densa, em estilo repetitivo, na qual compilam-se, extemporaneamente, todas as pretensões de poder dos grandes papas medievais. Mas no final há uma novidade que a primeira leitura nem sempre chega a perceber: sob vestes antigas o autor está compondo o primeiro tratado completo sobre o absolutismo renascentista.

O SANTO DE AUSCHWITZ

Assim dizia São Maximiliano Kolbe:

"De muito boa vontade oferecemos leituras gratuitas a todos aqueles que não possam oferecer nada para esta obra, mesmo privando-se um pouco."

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