"Ó boa e terna Mãe, que impetrastes do vosso Filho a fundação e por mais duma vez a restauração da Ordem de S. Domingos, à qual chamastes: A minha Ordem! Compadecei-Vos de Portugal, de quem sois a Padroeira, e que tantos templos e altares erigiu para Vos honrar.
Outrora a vossa Ordem foi nele tão florescente e tão fecunda em frutos de santidade, que chegou a enviar apóstolos numerosos e ardentes até aos confins do mundo! Inteiramente destroçada a intrépida falange da Província Portuguesa, com razão se chamou esta durante largos anos uma Província desolada…
Hoje, Senhora, a vossa mão poderosa começa a levantá-la do seu túmulo. Ó Maria, consumai a vossa obra! Operai na Província Lusitana uma ressurreição completa; suscitai em nossa amada Pátria, muitas e generosas vocações; inspirai aos corações bondosos o desejo de assistir-lhes com auxílios espirituais e temporais; formai os Dominicanos portugueses no espírito do seu Santo Fundador, que é o vosso mesmo espírito, e no exacto cumprimento de todas as observâncias da Regra e Constituições da Ordem.
Restabelecei entre nós os conventos de almas contemplativas, que noite e dia enviem ao Céu orações e penitências, que aplaquem a ira de Deus e alcancem a conversão dos pecadores.
Multiplicai e afervorai os Terceiros e Terceiras da vossa Ordem, a fim de cooperarem eficazmente na difusão do reino de Deus. Estendei por todos os recantos do país as Confrarias do SS. Sacramento, do Santo Nome de Jesus, do SS. Rosário, da Milícia Angélica e da Beata Imelda, para que sejam por toda a parte outros tantos baluartes da piedade e sustentáculos da virtude.
Ó Maria, não queremos fazer nada sem Vós! Ajudai-nos, pois, a fazer tudo por Vós, convosco, e em Vós...
Invocamos como nossos intercessores junto de Vós: S. José, vosso amantíssimo Esposo, S. Domingos de Gusmão, nosso Pai e vosso servo predileto, e os Bem-Aventurados Gil de Santarém, Gonçalo de Amarante e Joana de Aveiro.
Eles são amigos dos seus Irmãos e do seu povo. Sem cessar roguem a Vós, e Vós a Deus, a fim de com eles glorificarmos a Deus e a Vós para sempre na eterna Morada.
Assim seja".
Assim seja".
Com licença dos Superiores.
Pode imprimir-se.
Coimbra, 21 de Agosto de 1933.
† António, Bispo Coadjutor.
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