15 janeiro, 2014

A mais delicada obra de Deus Onipotente...

R. Pere Sylvestre Chauleur, OFM


Prefácio (Excertos)

A vida e a morte da Santíssima Virgem Maria, sua divina maternidade e sua deliciosa pureza são, há dezenove séculos, o atrativo, o triunfo e, de certa maneira, a beleza do Cristianismo. Todo o plano da Encarnação e da Redenção se prende à Virgem Santa que nele surge e permanece como a mais bela e mais delicada obra de Deus Onipotente: Maria, Virgem e Mãe, Maria, Mãe de Jesus, Maria, que se tornou por eleição de seu Filho, a mãe dos homens, permanece para toda a Igreja Rainha maravilhosa “que avança como a aurora, bela como a lua, pura como o sol, terrível como um exército em ordem de batalha". O esplendor dessa claridade ultrapassa toda expressão e, por toda parte e sem cessar, Ela nos dá o Senhor. Como afastar-se então de tal figura, como contemplá-La suficientemente; como estudá-La sem quedar maravilhado? Mas como poderão a fraca inteligência e a pobre memória humanas exprimir suas grandezas e não vacilar sob tal feixe de luzes?
É necessário retroceder muito além do nascimento de Maria para compreender a incomparável sublimidade da vida da Virgem.
Intimamente ligada ao mistério da Encarnação, Ela aparece nos desígnios de Deus numa época em que o tempo ainda não existia, e à qual não podem remontar as nossas faculdades criadas. Não é pois de admirar que nas páginas da Bíblia, prefácio da Encarnação, apareça de longe em longe, através da agitada história de Israel, a imagem da Virgem, como um astro que projeta seus rápidos clarões em meio de um mar imenso de constantes trevas.
Não temos o temerário pensamento de apresentar uma vida completa da Santíssima Virgem Maria. Ver-se-á, aliás, que a história pouco nos diz a respeito da Virgem Imaculada; mas ser-nos-ão permitidos alguns olhares à santidade de Maria, na qual a opinião popular nem ousa pensar porque a julga indissoluvelmente ligada às práticas extraordinárias que a maior parte dos fiéis não pode evidentemente executar, e que, entretanto, é oportuno mostrar nos dias febris em que vivemos.
[...] Esta Mãe, Ele a formou para ser na terra o modelo de todas as perfeições a que devemos aspirar, no céu a Advogada de todas as fraquezas a que estamos sujeitos, e, entre o Céu e a terra, a Medianeira de todas as graças. Estabelecendo Maria Corredentora do gênero humano, queria Deus ensinar-nos que tudo devemos pedir por intermédio de seu Coração Imaculado.
Jamais se compreenderá suficientemente o que fez a Santíssima Virgem pela humanidade na hora em que esta gemia sob os pés de alguns tiranos, mais infeliz ainda por causa de seus próprios vícios e degradação que pelos vícios e degradação de seus senhores.
Jamais se compreenderá suficientemente o que a Santíssima Virgem fez por todos, e especialmente pela mulher, porque, autora de nossa desgraça, maior era o peso de sofrimento que lhe pesava aos ombros frágeis.
[...] Sê, ó Virgem Santa, a fascinante Estrela que conduzirá os povos, cegos pelo materialismo, às claridades eternas.
Rabat
23 de Janeiro de 1945
Festa das Núpcias da Bem-Aventurada Virgem Maria


~ * ~

ÍNDICE

Prefácio
CAP. I — As Profecias e a Virgem Maria
CAP. II — A Família e o Nascimento da Virgem Maria
CAP. III — O Nome de Maria — Sua Apresentação — Seus Primeiros Anos
CAP. IV — O Matrimônio Virginal de Maria — A Anunciação
CAP. V — A Visitação — A Encarnação revelada a São José — O Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo
CAP. VI — A Circuncisão e a Apresentação no Templo — Os Magos — A Fuga para o Egito — A morte de Herodes — Volta a Nazaré
CAP. VII — Nazaré — Jesus perdido e achado no Templo — A Vida oculta — Morte de São José
CAP. VIII — Jesus deixa Nazaré — Ele anuncia à sua Mãe que chegou a hora de servir ao Pai
CAP. IX — As Bodas de Caná — Maria durante a Vida Pública de Jesus
CAP. X — A Paixão de Jesus — Compaixão e Méritos de Maria — Sua Maternidade Espiritual
CAP. XI — A Ceia — A Sexta-Feira Santa — A Cruz
CAP. XII — A Sepultura de Jesus e a Soledade de Nossa Senhora
CAP. XIII —   A Ressurreição — Os Quarenta Dias — A Ascensão — A Oração no Cenáculo e Pentecostes
CAP. XIV — Os últimos anos — Maria Mãe da Igreja e dos Fiéis — Ação e influência de Maria — São João, modelo dos verdadeiros filhos — Reino da caridade na alma de Maria
CAP. XV — A morte de Amor — A Assunção — Relações da Igreja e dos Fiéis com Maria viva no céu

2 comentários:

O Católico disse...

Prezada irmã do apostolado Alexandria Católica, Salve Maria!
O arquivo pdf do presente livro é de baixa qualidade, quase ilegível.
Encontrei na internet uma versão transcrita do mesmo, de qualidade muito superior. Segue o link:

https://mega.nz/#!LNoi1ajA!xay8gf36xveGW-TOMzFMz6ebIhzuvRsql3rjIapkq_U

Paz de cristo.

Alexandria Católica disse...

Salve Maria, O Católico!

Agradeço a lembrança,, pois eu já tinha este arquivo e esqueci de atualizar esta postagem com o novo pdf reformatado e a transcrição.

Deus lhe pague!

Saudações!

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Em breve lhe darei um retorno, porém se o seu comentário for ofensivo infelizmente terá que ser ignorado, pois aqui não é local para ataques aos ensinamentos seculares da Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Aqui o leitor pode estudar para conhecer a beleza e sabedoria do Catolicismo. Salve Maria!

O SANTO DE AUSCHWITZ

Assim dizia São Maximiliano Kolbe:

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