Tendo em nossa humilde estante uma das melhores obras do Cônego Schmid, o mais acérrimo pregador da verdadeira moral, o desvelado educador da infância e o que soube compreender a força e beleza do Cristianismo, não podemos deixar de vertê-la para o idioma nacional, pensando desde logo nos sazonados frutos que nossa mocidade colherá.
É
inquestionavelmente A Cestinha de Flores
a mais bela e interessante de todas as composições deste autor, pois a vemos
vertida para todas as línguas cultas. Conhecemos A Senhora de Preto, O Canário,
A Roseira e outras, mas nenhuma nos agradou tanto. Na Cestinha de Flores é na
que mais se espraia o insigne escritor; nela se vê a moral a cada passo ressaltando
de suas expressões e rescendendo seu aroma delicado; a religião desenvolvida
com toda a sua sublimidade, dando forças aos que se entregam a Deus e o amam
com fervor; a virtude e a inocência pintadas com as belezas que a circundam; o vício
e a malvadeza apresentados com toda a sua asquerosa hediondez; estes castigados
pela justiça humana, punidos em si mesmos e tendo ainda uma eternidade de sofrimentos
por termo; aqueles recebendo o prêmio merecido na terra e aguardando melhor na
bondade Divina. E escrita em uma linguagem simples e insinuante, e por isso se
torna agradável ao leitor, e os momentos passados nesta leitura serão assaz
proveitosos.
Tal é a
obra que nos propusemos traduzir (se bem que servindo-nos de fracos recursos),
tendo por único fim fazer germinar em nossa mocidade o amor à virtude e o
horror ao vício.
Do Tradutor.
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