Apresentação
Alceu Amoroso Lima
Glória Régi já é hoje um pseudônimo transparente...
Mal esconde, através de sua invocação ao único Rei que podemos amar e obedecer
de todo coração e sem restrições, a portadora de um grande nome de nossa gente
e de nossas letras, que a discrição monástica, porém, nos obriga a conservar em
segredo. O segredo de Polichinelo...
As crianças, porém, conhecem Glória Régi como Glória Régi mesmo... a autora de muitos livros que lhes têm encantado os lazeres.
E aqui está mais um. Mais um em que a graça da
narrativa não vai apenas encher alguns minutos vadios dos seus leitores
infantis.
Vai também, sem que eles deem pela coisa, deixando
no fundo de cada tenro coração de leitor, — e só as crianças sabem ler de todo
coração, com toda a alma, entregando-se apaixonadamente à leitura — um germe de
vida e um raio de luz. Nem os pequenos leitores podem avaliar o que ingerem no
momento da leitura. Nós é que sabemos o mal que um livro pode fazer. O mal do
livro bem escrito, interessante, mas de ideias perniciosas. O mal do livro de
boas ideias, sentimentos puros, mas cacete, mal escrito, não interessando o
pequeno leitor, ávido de aventuras interessantes e de palavras que o divirtam.
Juntar as duas coisas — o interesse da leitura, com
a pureza do conteúdo — eis o ideal da literatura infantil.
Benvindos sejam, pois, os autores, e principalmente
as autoras, que sabem falar às crianças e, divertindo-as plantarem em seus corações
em disponibilidade os germes da vida bem vivida. E a vida bem vivida é a que
vivemos em Nosso Senhor Jesus Cristo, como se lê nas linhas e nas entrelinhas
de mais esta obra de Glória Régi.
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