25 março, 2014

Gregoriano

e
Semiologia Gregoriana
A partir das edições francesas de Solesmes
Dom Eugène Cardine
Livro de 1989 - 349 págs



PREFÁCIO
(excertos)

A necessária reforma litúrgica empreendida pelo Concilio Vaticano II resultou, sem dúvida, numa grande redução no emprego do canto gregoriano nas funções da Igreja Romana. Não se deve esquecer, porem, que o Concilio não o desaconselhou mas, ao contrário, em sua Constituição sobre a Sagrada Liturgia, afirmou que “a Igreja reconhece o Canto Gregoriano como próprio da liturgia romana. Portanto, em igualdade de condições, ocupa ainda o primeiro lugar nas ações litúrgicas” (cf. Constituição Sacrosanctum Cortcilium, n° 116). Determinou também que fosse completada a edição típica dos livros de canto gregoriano e que se preparasse edição mais crítica dos livros publicados depois da reforma de S. Pio X (cf. n° 117).

Se o estudo do canto sacro, especialmente do gregoriano, continua a ocupar importante lugar na formação litúrgica dos sacerdotes, religiosos e fiéis leigos (cf. n° 115 da citada Constituição), não se pode dizer que aí termina o interesse por tal gênero de música. De fato, ao lado dos que se voltam ao estudo do canto gregoriano porque nele reconhecem o canto próprio da liturgia romana, muitos outros há que a seu estudo se dedicam porque sabem não ser possível uma formação musical séria que não leve em conta essa expressão, que foi a base do edifício da moderna música ocidental, religiosa ou profana.
Formou-se o repertório autêntico gregoriano na alta Idade Média, influenciado inicialmente pela música da Sinagoga e das Igrejas Orientais. Transmitida, no início, apenas por tradição oral, pouco a pouco a música gregoriana foi sendo colocada em pergaminhos, através de notações que hoje chamamos “semiológicas”. Porém, por volta do século XI, experimentou o gregoriano o início de uma decadência que alcançaria seu ápice nos séculos XVII e XVIII, quando não restava senão uma imagem deformada das melodias primitivas.
No final do século passado, o papa S. Pio X incentivou um movimento de restauração do canto gregoriano, iniciado cerca de meio século antes por monges do mosteiro beneditino de Solesmes, na França. Desde 1883, quando D. Joseph Pothier publicou seu Liber Gradualis, tem-se feito um esforço muito grande para restituir ao gregoriano toda a beleza original. [...]

ÍNDICE
PREFÁCIO À EDIÇÃO BRASILEIRA
DOM EUGÈNE CARDINE, O.S.B. (NOTA BIOGRÁFICA)
PRIMEIRO ANO DE CANTO GREGORIANO
SEMIOLOGIA GREGORIANA
ÍNDICE GERAL

3 comentários:

Unknown disse...

Sabes me dizer se há o segundo, terceiro... anos?

Salve Maria Santíssima!

CrisTan disse...

Salve Maria, Renata!

Se existe não conheço...

Saudações!

Lincoln disse...

O conteúdo do segundo e terceiro e quarto ano é o aprofundar no repertório a partir do "semiologia gregoriana". O nome do "primeiro ano" é este porque Dom Cardine passava esse conteúdo aos alunos do bacharelado em canto gregoriano do Pontifício instituto de música sacra durante o primeiro ano do curso.

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