Monsenhor de Ségur
Livro de 1946 - 191
págs
ÍNDICE
Prefácio
Capítulos
I
É
coisa que eu não tenho, e nem por isso deixo de passar bem
II
Não
há Deus
III
Quando
se morre, tudo morre
IV
É
o acaso que dirige tudo; a ser de outra maneira, não haveria tanta desordem no mundo.
Quantas
coisas inúteis, imperfeitas, ruins!
E
claro que Deus não se ocupa de nós
V
A Religião é boa para as
mulheres
VI
É
bastante ser o homem honrado;
esta
é a melhor das religiões; isto é suficiente
VII
A minha religião
consiste em fazer bem aos outros
VIII
A Religião, em vez de
falar tanto da outra vida, devia
antes ocupar-se desta, e nela destruir a miséria
antes ocupar-se desta, e nela destruir a miséria
IX
Convém gozar da vida,
importa passar bem;
porque Deus não nos
criou senão para nos tornar felizes
X
Os
Apóstolos e os primeiros cristãos eram comunistas.
Eles
eram pobres, punham os nossos haveres em comum e
eram
perseguidos e presos pela autoridade, precisamente como Comunistas
XI
Há
sábios e pessoas de talento que não acreditam na Religião
XII
Os
padres fazem o seu ofício, eles não creem aquilo que pregam
XIII
Os Padres são uns mandriões:
para que servem eles?
XIV
Há
Padres maus; ora, como podem estes ser ministros de Deus?
XV
Os
Padres deveriam casar-se. O celibato é contra a natureza
XVI
Eu
não creio senão aquilo que compreendo. O homem razoável pode acaso crer os
mistérios da Religião?
XVII
Bem
quisera eu ter fé, mas não posso
XVIII
Todas as religiões são boas
XIX
É Jesus Cristo mais que um grande filósofo, que
um grande benfeitor da humanidade, que um grande profeta? é verdadeiramente Deus?
XX
É melhor ser protestante
que católico; sempre cada qual fica cristão e é quase a mesma coisa
XXI
03 Protestantes têm o
mesmo Evangelho que nós temos
XXII
O homem de bem não deve
mudar de religião, mas conservar-se naquela em que nasceu
XXIII
O
tempo da Igreja Católica já lá vai
XXIV
Eu quero o Evangelho
puro, o Cristianismo primitivo
XXV
Eu cá tenho a minha
religião. Cada qual pode praticar a sua religião como entende; só a mim é que
isto diz respeito; e sirvo a Deus a meu modo
XXVI
Os Padres são homens como os outros; o Papa e os
Bispos são homens; como pode haver em homens infalibilidade? Eu quero de bom
grado obedecer a Deus, mas não a uns homens como eu
XXVII
Fora
da Igreja não há salvação! Que intolerância! Não posso admitir uma regra tão
cruel
XXVIII
Porém,
o S. Bartolomeu?
XXIX
Inferno
é coisa que não há; ainda ninguém de lá voltou
XXX
Como
se pode conciliar a bondade de Deus com a eternidade das penas do inferno? Há
misericórdia para todo o pecado
XXXI
Deus é muito bom para
que haja de me condenar
XXXII
Deus
previu desde toda a eternidade se devo ser salvo ou condenado. Faça eu o que
fizer, não poderei mudar o meu destino
XXXIII
Não
é o que entra no corpo que mancha a alma.
Deus não me há de condenar por um bocado de carne. A carne não é mais ruim à sexta-feira e ao sábado do que nos outros dias
Deus não me há de condenar por um bocado de carne. A carne não é mais ruim à sexta-feira e ao sábado do que nos outros dias
XXXIV
Deus
não carece das minhas rogativas. Ele bem sabe o que me é necessário sem que eu
lho peça
XXXV
Eu
rogo, e não obtenho. Perco o meu tempo
XXXVI
Que tenho feito eu a
Deus para que ele me envie tantos males?
XXXVII
Para que serve orar à Santíssima Virgem? Isto é uma
superstição. Além de que, como pode ela ouvir-nos?
XXXVIII
Porque
não há já milagres?
XXXIX
Porque
se há de falar latim? Porque motivo servir-nos de uma língua desconhecida?
XL
Os padres sempre andam a pedir dinheiro!
XLI
Foram os Padres que inventaram a confissão
XLII
Para
que serve a confissão?
XLIII
Eu
não tenho precisão de me confessar. Não tenho nada a exprobrar-me; não matei,
não roubei, não fiz injustiça a ninguém. Não teria nada que dizer
XLIV
A
confissão é coisa fastidiosa
XLV
Ir
confessar-me era bom quando eu andava na escola; mas agora!
XLVI
Conheço
devotos que não são melhores do que os outros homens. Um tal Fulano, que se
confessa, nem por isso é melhor
XLVII
Como
pode o corpo de Jesus Cristo estar realmente presente na Eucaristia? Isso é
impossível
XLVIII
Eu
escuso de ir à Missa; posso muito bem fazer oração a Deus em minha casa
XLIX
Não
tenho tempo
L
Não
posso! É muito difícil!
LI
Zombariam
de mim! O homem não se deve singularizar, deve fazer como os outros
LII
O
homem não deve ser beato
LIII
A
vida cristã é muito fastidiosa; é muito triste.
Privar-se a gente de tudo, ter medo de tudo.
Que vida!
Privar-se a gente de tudo, ter medo de tudo.
Que vida!
LIV
Eu não sou digno de me
aproximar dos Sacramentos.
O homem não deve abusar das coisas santas
O homem não deve abusar das coisas santas
LV
Eu tenho feito grandes
pecados, é impossível que Deus me perdoe
LVI
Convém que a mocidade se
passe
LVII
A Extrema-Unção faz
morrer os enfermos. Só isto basta para os matar. Não se deve chamar o
Padre senão quando o
doente já não está em seus sentidos
LVIII
Eu desempenharei os
deveres religiosos mais tarde, quando não tiver tantos negócios. Confessar-me-ei
mais tarde, à hora da morte. Certamente não hei de morrer sem Sacramentos
Conclusão
4 comentários:
Por favor disponibilizem o link pois não consigo abrir o livro!
Salve Maria, Camila!
Não há problemas com este link, está funcionando normalmente,
Saudações!
Bom dia. Não consigo abrir para baixar.
Se não conseguir arrumar o link, me mande por e-mail.
Salve Maria!
Informo-lhe que não há problemas com este link. basta clicar no título da obra, em azul, e efetuar o download.
Saudações!
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Em breve lhe darei um retorno, porém se o seu comentário for ofensivo infelizmente terá que ser ignorado, pois aqui não é local para ataques aos ensinamentos seculares da Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Aqui o leitor pode estudar para conhecer a beleza e sabedoria do Catolicismo. Salve Maria!