13 abril, 2015

Inspirado na Doutrina Teresiana

Pe. Paul de Jaegher, SJ
Livro de 1962 - 196 págs



Orelha do livro
Escolheu Paulo de Jaegher um tema que parecia exaurido por São Francisco de Sales no clássico Tratado sobre o Amor de Deus. Soube, entretanto, descobrir-lhe novos e formosos aspetos. Inspirou-se na doutrina teresiana do amor misericordioso e da pequena trilha, conforme a Mestra de Lisieux a tinha aplicado em sua própria espiritualidade.
Como em obras anteriores, também de inspiração teresiana, o autor estuda vertical e horizontalmente as relações do homem com  seu Deus. Estas exprimem o amor natural e espontâneo que um Deus Pai nutre para com seus filhos, e que necessariamente provoca a filial confiança da criatura.
Repassada de calor místico, a exposição prima pela clareza e simplicidade de linguagem. Em todas as páginas, clima sereno e doutrina segura. Aqui e ali, lances de psicologia pastoral. Trechos há, cuja elevação atinge quase o sublime. Tudo, porém, nos moldes de simples meditações. Nível literário sóbrio e de bom gosto. Atrai o leitor culto, não enfada o menos instruído. Até nesse ponto, Paulo de Jaegher afirma-se teresiano.
Excertos do Prefácio
[...] Estas meditações podem ser utilizadas de várias maneiras. Tomadas, por exemplo, como um todo, prestam-se para dar ou fazer retiro sobre o amor. Lidas individualmente, em qualquer circunstância, incitam ao amor de Deus, tomam-no mais puro e mais generoso. Para essa classe de leitores, acrescentamos explicações sobre vários temas e virtudes, que a nosso ver contribuirão para ensinar e manter o hábito da leitura espiritual.
Breves anotações, simples pontos de meditação poderiam ter sua utilidade. Julgamos, porém, mais úteis às almas umas meditações plenamente desenvolvidas. A fim de mais empolgar o coração, pois este é o efeito que se espera de meditações destinadas a estimular o amor a Deus, adotamos um método simples e eficaz ao mesmo tempo.
Esperamos que este conjunto de meditações ajude os desejosos da perfeição a levarem uma vida menos egoísta, mais cristã, e, com a graça de Deus, a alcançarem essa via unitiva, esse perfeito amor unitivo, que devia ser a aspiração de todas as almas generosas. Oxalá possam elas repetir um dia, com todo fervor e sinceridade, as palavras do grande Santo de Assis:
Meu Deus e meu Tudo
~ * ~
ÍNDICE
Prefácio
I — Somos criados para amar a Deus
II — Nazaré, escola de amor e santidade
III — Madalena, heroina do amor
IV — Cristo vive em mim
V — Jesus depois da flagelação e coroação de espinhos
VI — Jesus na Cruz
VII — Jesus, mártir de amor
VIU — A alegria de agradar a Jesus
IX — Compartilhar a felicidade de Jesus
X — Jesus, nosso perfeito tesouro
XI — Contemplação para alcançar o amor (Primeira parte)
XII — Contemplação para alcançar o amor (Segunda parte)
XIII — Deus, meu único Bem
XIV — Meu Deus e meu Tudo!
XV — A sede de amor
XVI - Minha Mãe

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O SANTO DE AUSCHWITZ

Assim dizia São Maximiliano Kolbe:

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