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27 dezembro, 2019

A "Redentora"

A Redentora
Pedro Calmon
Edição de 1941 - 351 págs

ÍNDICE
Nasceu uma princesa
Herdeira do trono
Educação de rainha
Um príncipe romântico
Gaston de Orleans
A primeira viagem
Faltava a glória
Razões de Estado
Um marechal, para o triunfo
As desilusões do conde d’Eu
Quase a rebelião
No governo uma mulher
Mães escravas
A questão dos bispos
Outra vez Regente
Uma família pacifica
A grande crise
As camélias da liberdade
Naquela serena Europa
A sucessão antecipada
A borrasca da Abolição
A política de Isabel
“O temporal leva tudo diante de si”
Uma batalha de flores
Redentora
Depois da festa
A rosa de ouro
A guarda negra
O último alvitre
Decadência
15 de Novembro de 89
Entre dois navios
Um Inverno, no exílio
A morte do Imperador
Horizontes de fogo
Onde se fala em Vendéa
Alguns velhos
A "mocidade temerária”
Um dever final
Epílogo




Breve cronologia da vida da
Princesa Isabel

1846 – Em 29 de julho, nascimento da princesa Isabel no Paço Imperial, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, filha do imperador Pedro II (1825 – 1891) e da imperatriz Thereza Christina Maria (1822 – 1889) (Diário do Rio de Janeiro, edição de 30 de julho de 1846, sob o título “Parte official”).
Em 15 de novembro, realização do batizado da princesa Isabel, que recebeu o nome de Isabel Christina Leopoldina Augusta Michaella Gabriella Raphaela Gonzaga. Seus padrinhos foram Dom Fernando II, rei de Portugal, representado por Manuel Inácio de Andrade Souto Maior Pinto Coelho, o marquês de Itanhaém; e a Sra. Maria Isabel, rainha viúva das Duas Sicílias, representada por Guilhermina Adelaide Carneiro Leão, a marquesa de Maceió (Diário do Rio de Janeiro, edição de 16 de novembro de 1846, na coluna O Diário)
1850 – Em 10 de agosto, no Paço do Senado, foi proclamada Herdeira do Trono, pela Assembleia Geral (Correio da Tarde, edição de 9 de agosto de 1850, na primeira coluna, sob o título “Lê-se no Correio Mercantil”).
1860 – Em 29 de julho, quando completou 14 anos, a princesa Isabel prestou juramento de “manter a religião católica, observar a constituição política do País e ser obediente às Leis e ao Imperador” (Diário do Rio de Janeiro, edição de 30 de julho de 1860).
1864 – Em 15 de outubro, casamento da princesa Isabel com Gastão d´Orleans (1842 – 1922), o conde D´Eu, na Capela Imperial, no Rio de Janeiro, celebrado por D. Manoel Joaquim da Silveira, arcebispo da Bahia e primaz do Brasil (Diário do Rio de Janeiro, edição de 16 de outubro de 1864). O escritor Machado de Assis escreve na coluna Folhetim uma calorosa descrição do casamento (Diário do Rio de Janeiro, edição de 17 de outubro de 1864). O casal passou a lua de mel em Petrópolis, de onde retornou no dia 24 de outubro.
1871 – De maio desse ano a março de 1872, a princesa Isabel exerceu pela primeira vez a regência do Brasil.
Em 29 de julho, ao completar 25 anos, tornou-se a primeira senadora do Brasil, conforme estabelecido na Constituição Brasileira de 1824: “Art 46. Os Príncipes da Casa Imperial são Senadores por Direito, e terão assento no Senado, logo que chegarem à idade de vinte e cinco anos”.
Em 28 de setembro, promulgou a Lei do Ventre Livre, que concedeu liberdade a todos os filhos de mulheres escravas que nascessem a partir da data de assinatura da lei (Diário do Rio de Janeiro, edição de 30 de setembro de 1871).
1874 – Em 28 de julho, a princesa Isabel deu à luz a uma menina natimorta, Luísa Vitória de Orléans e Bragança (Diário do Rio de Janeiro, edição de 29 de julho de 1874, sob o título “Parte Official”).
1875 – Em 15 de outubro, em Petrópolis, nascimento de seu primeiro filho, Pedro de Orléans e Bragança (Diário do Rio de Janeiro, edição de 16 de outubro de 1875, sob o título “Diário do Rio”). Ele faleceu em 29 de janeiro de 1940, na mesma cidade em que nasceu.
1876 – De março desse ano a setembro de 1877, a princesa Isabel exerceu, pela segunda vez, a regência do Brasil. 
1878 – Em 26 de janeiro, nascimento de seu segundo filho, Luis Maria de Orléans e Bragança, em Petrópolis (Diário do Rio de Janeiro, edição de 27 de janeiro de 1878, na segunda coluna). Ele faleceu em Cannes, na França, em março de 1920.
1881 – Em 9 de agosto, nascimento, em Paris, de seu terceiro e último filho, Antonio Gastão de Orléans e Bragança (Gazeta de Notícias, edição de 10 de agosto de 1881, na primeira coluna). Ele faleceu em 29 de novembro de 1918, devido a um desastre de avião, em Londres.
1887 – De junho desse ano a agosto de 1888, a princesa Isabel exerceu, pela terceira e última vez, a regência do Brasil.
1888 - Em 13 de maio, assinou a Lei Áurea, que deu fim oficialmente à escravidão no Brasil (Gazeta de Notícias, edição de 14 de maio de 1888). Por esse ato, em 28 de setembro, recebeu a condecoração Rosa de Ouro, concedida pelo papa Leão XIII, tendo sido saudada pelo bispo do Pará (Gazeta de Notícias, edição de 29 de setembro de 1888).
1889 - Em 17 de novembro, dois dias após a proclamação da República, a família real partiu para o exílio, na Europa (Gazeta de Notícias, edição de 18 de novembro de 1889, sob o título “O Embarque do Imperador”, na segunda coluna).
1921 –Em 14 de novembro, morte da princesa Isabel, no Castelo d´Eu, na França (Gazeta de Notícias, edição de 15 de novembro de 1921).
1953 – Em 6 de julho, chegada no Rio de Janeiro dos restos mortais da princesa Isabel e os de seu marido, o conde D’Eu (Correio da Manhã, edição de 7 de julho de 1953 e O Cruzeiro, 18 de julho de 1953).
1971 – Os restos mortais da princesa Isabel e os de seu marido, o conde D’Eu, foram trasladados da Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro para a igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos (Correio da Manhã, edição de 11 de maio de 1971). Finalmente, foram sepultados na Catedral de Petrópolis (Correio da Manhã, edição de 14 de maio de 1971).

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O SANTO DE AUSCHWITZ

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