Mgr. de Ségur
Livro de 1904 - 101 págs
DEDICATÓRIA
Deus incompreensível
e encoberto, mas realmente presente, debaixo das espécies sacramentais, a quem
os espíritos angélicos incessantemente louvam, adoram e glorificam dizendo sem
fim: Sanctus, Sanctus, Sanctus,
humilde e reverente vos ofereço, consagro e dedico a simples tradução deste opúsculo
— A Sagrada Comunhão, por Mgr. de Ségur — vertido da quadragésima segunda edição
de Paris.
Envolto
no meu nada, reconheço, Senhor dos senhores, a minha extrema incapacidade e
completa falta dos dotes necessários para desempenho digno de obra tão interessante
pelo seu objeto, como recomendável pelo seu autor; mas vós, que costumais empregar
os meios, no sentir da ciência e prudência humana; mais encontrados e opostos
ao bom êxito das grandes empresas, que vos propondes realizar, e para as quais
agora mesmo, quereis servir-vos do instrumento mais vil e desprezível para a
publicação deste livrinho, não deixeis, vos rogo, de dirigir e encaminhar as
potências da minha alma, afim de que cada uma das suas páginas, cada palavra, e
mesmo cada letra, de que ele se compõe, seja um padrão erguido em perpétua
memória da instituição de tão adorável Sacramento, em perene ação de graças
pelos infinitos benefícios, que ali nos estais continuamente concedendo, e em
profunda homenagem de sincero reconhecimento e terna gratidão, por vos
dignardes vir habitar debaixo dos mesmos tetos e dentro das mesmas paredes,
onde reside o maior dos pecadores e, por isso, o mais indigno das divinas misericórdias.
Castelo-Branco
— Maio, 1868.
Pedro de Pina
Cabvalho Freire Falcão
~ * ~
ÍNDICE
DEDICATÓRIA
PROLOGO
ADVERTÊNCIA DO AUTOR
Verdadeira
ideia da Sagrada Comunhão
Para comungar
muitas vezes é necessário maior santidade do que eu tenho
Não sou digno
de assim me aproximar de Deus
A comunhão,
quando muito frequente, já não produz efeito
Receio familiarizar-me
com as coisas santas
Não me atrevo a
comungar sem me confessar
Não se pode comungar
sem preparação
Não me sinto
com fervor quando comungo
Não me atrevo a
comungar muitas vezes, porque ando sempre a cair nas mesmas faltas
Comungando
muitas vezes receio tornar-me singular
Se eu comungasse
todos os dias, minha família se desgostaria
Conheço muitas
pessoas, que raras vezes comungam
Desejava comungar
muitas vezes
Na minha terra
não é uso comungar muitas vezes
Basta comungar
pelas festas principais
Em resumo, tudo
isto é exageração e impossível de praticar
A comunhão frequente
aos meninos
A comunhão
frequente para mancebos
A comunhão
frequente nos seminários
A comunhão
frequente para os aflitos e enfermos
Conclusão
APROVAÇÃO
CANÔNICA
Um comentário:
Ler faz bem a alma e o coração.
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