29 janeiro, 2014

Deus realmente presente...

Mgr. de Ségur
Livro de 1904 - 101 págs



DEDICATÓRIA
Deus incompreensível e encoberto, mas realmente presente, debaixo das espécies sacramentais, a quem os espíritos angélicos incessantemente louvam, adoram e glorificam dizendo sem fim: Sanctus, Sanctus, Sanctus, humilde e reverente vos ofereço, consagro e dedico a simples tradução deste opúsculo — A Sagrada Comunhão, por Mgr. de Ségur — vertido da quadragésima segunda edição de Paris.
Envolto no meu nada, reconheço, Senhor dos senhores, a minha extrema incapacidade e completa falta dos dotes necessários para desempenho digno de obra tão interessante pelo seu objeto, como recomendável pelo seu autor; mas vós, que costumais empregar os meios, no sentir da ciência e prudência humana; mais encontrados e opostos ao bom êxito das grandes empresas, que vos propondes realizar, e para as quais agora mesmo, quereis servir-vos do instrumento mais vil e desprezível para a publicação deste livrinho, não deixeis, vos rogo, de dirigir e encaminhar as potências da minha alma, afim de que cada uma das suas páginas, cada palavra, e mesmo cada letra, de que ele se compõe, seja um padrão erguido em perpétua memória da instituição de tão adorável Sacramento, em perene ação de graças pelos infinitos benefícios, que ali nos estais continuamente concedendo, e em profunda homenagem de sincero reconhecimento e terna gratidão, por vos dignardes vir habitar debaixo dos mesmos tetos e dentro das mesmas paredes, onde reside o maior dos pecadores e, por isso, o mais indigno das divinas misericórdias.
Castelo-Branco — Maio, 1868.
Pedro de Pina Cabvalho Freire Falcão

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ÍNDICE


DEDICATÓRIA
PROLOGO
ADVERTÊNCIA DO AUTOR
Verdadeira ideia  da Sagrada Comunhão
Para comungar muitas vezes é necessário maior santidade do que eu tenho
Não sou digno de assim me aproximar de Deus
A comunhão, quando muito frequente, já não produz efeito
Receio familiarizar-me com as coisas santas
Não me atrevo a comungar sem me confessar
Não se pode comungar sem preparação
Não me sinto com fervor quando comungo
Não me atrevo a comungar muitas vezes, porque ando sempre a cair nas mesmas faltas
Comungando muitas vezes receio tornar-me singular
Se eu comungasse todos os dias, minha família se desgostaria
Conheço muitas pessoas, que raras vezes comungam
Desejava comungar muitas vezes
Na minha terra não é uso comungar muitas vezes
Basta comungar pelas festas principais
Em resumo, tudo isto é exageração e impossível de praticar
A comunhão frequente aos meninos
A comunhão frequente para mancebos
A comunhão frequente nos seminários
A comunhão frequente para os aflitos e enfermos
Conclusão
APROVAÇÃO CANÔNICA

Um comentário:

Unknown disse...

Ler faz bem a alma e o coração.

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O SANTO DE AUSCHWITZ

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