“0 tumulto me
desorienta; eu não quero enxovalhar meu vestuário com a lama das ruas; quero em
trajes de gala imaculados esperar o dia do porvir...”
"Em 1919, era solteiro, contava vinte e cinco anos de idade, quando, com coragem e desassombro, defendi a tese da “Possibilidade e Dever da Castidade antes do Matrimônio” , sendo aprovado com distinção.
Logo depois viu a luz da publicação meu humilde
trabalho sob o título “Devemos e Podemos Guardar Castidade antes do Matrimônio”.
Poucos meses após, esgotada a 1ª edição, anunciei uma
2ª edição “Pró Famintos do Ceará.” De tal maneira espalhou-se minha obrinha
que, posso dizer, não há cidade do Brasil que não a conheça: choveram pedidos
de quase todos os centros populosos de nosso amado País.
Meu intento é, com este humilde trabalho, contribuir,
na medida das minhas forças, para o levantamento moral de muitos moços bons que
trilham a lama dourada do caminho vulgar, só porque não encontraram ainda um
outro moço amigo, que lhes mostrasse e os convidasse a caminhar por uma
estrada, isolada da primeira e muitíssimo mais elevada, que, parecendo semeada
de agudíssimos espinhos, quando olhada de longe, verifica-se ser "coberta
de macias e odoríficas pétalas de rosas, quando, com ânimo e valor, dão-se nela
os primeiros passos.
Uma é a vida do deboche, da prostituição física e
moral, a outra, a minha predileta, é a vida consagrada ao cumprimento de todos
os deveres, a vida ativa e valente que nos faz mais dignos de nossa Mãe amada e
mais semelhantes às nossas honestíssimas irmãs, preparando-nos a ser um dia
esposo exemplar e pai modelo.
Para isso, para conseguir o meu fim, eu não fiz mais
que coordenar como melhor me pareceu, as ideias dispersas dos autores que sobre
tão importante problema consultei; minhas palavras não serão mais que o eco benfazejo
e redentor de suas respostas e conselhos.
Rogo-te, mocidade de minha Pátria, me prestes
animadora atenção para o nosso comum aproveitamento.
Se aceitares lealmente meu amistoso convite,
lucraremos nós, lucrarão os nossos filhos e os filhos de nossos filhos."
Dr. Irineu Torres de Vasconcellos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Em breve lhe darei um retorno, porém se o seu comentário for ofensivo infelizmente terá que ser ignorado, pois aqui não é local para ataques aos ensinamentos seculares da Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Aqui o leitor pode estudar para conhecer a beleza e sabedoria do Catolicismo. Salve Maria!